ATEXZO® Ant-F. Inovador em sua essência

Inseticidas

O único eficiente no controle de todas as espécies de formigas cortadeiras, hoje e amanhã. 

Inovador em sua essência

Abrigando ecossistemas tropicais únicos e extensos, o Brasil é palco de uma incomparável diversidade de formigas. Essas, proximamente aparentadas às abelhas e vespas (Hymenoptera), são chamadas de insetos sociais, sendo em sua maioria inofensivas ao homem, ocupando papéis importantes nos biomas nacionais como engenheiros de ecossistema. No entanto, algumas espécies de formigas são consideradas pragas urbanas (sinantrópicas), causando prejuízos estruturais e arquitetônicos, bem como provocando incômodo aos moradores e sérios problemas alergênicos.  

Dentre todos os diferentes tipos de formigas, as chamadas cortadeiras ocupam atualmente a posição de maior destaque no âmbito agrícola e florestal. Pertencentes ao grupo das formigas cultivadoras de fungo, as formigas cortadeiras são popularmente conhecidas como saúvas (Atta) e quenquéns (Acromyrmex). Ambos os gêneros se sobressaem dos demais insetos e mesmo de outros tipos de formigas especialmente pelo alto grau de organização social dentro e fora das colônias. 
 

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Ao se observar as saúvas e quenquéns em campo, claramente é possível concluir que esses organismos organizam colônias complexas, culminando em ninhos com as estruturas externas geralmente visíveis, e um intrincado conjunto de túneis e câmaras (ou panelas) interno e galerias externas – os quais podem alcançar cerca de 8 metros de profundidade. As entradas dos ninhos, conhecidas como “olheiros”, são diferentes entre as saúvas e quenquéns. Para as saúvas a estrutura externa do ninho é geralmente formada por um ou muitos outros amontoados de terra, chamados de murunduns, concentrando as entradas em seus centros. As quenquéns, por outro lado, comumente constroem os ninhos de forma mais discreta e muitas vezes camufladas em meio às plantas rasteiras, serrapilheira ou nas primeiras camadas de solo logo abaixo da vegetação. Adicionalmente, os ninhos de quenquéns são mais superficiais, raramente alcançando mais de 2 metros de profundidade.
 

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Apesar das diferenças na arquitetura externa e interna dos ninhos, a organização social é semelhante nos dois gêneros. Os indivíduos são divididos em castas, sendo os alados reprodutivos chamados de fêmea e macho (bitú), e as demais, não-reprodutivas, chamadas de operárias, que são assexuadas. As jardineiras, cortadeiras e carregadeiras, e soldados (ausentes em quenquéns), constituem quatro categorias de operárias, que são assim agrupadas de acordo com o seu tamanho e função na colônia. 

A fêmea, após acasalar com o macho, é então chamada de rainha (tanajura ou içá), sendo a responsável pela constante postura dos ovos, enquanto as operárias exercem os demais trabalhos dentro e fora do ninho, como cuidado com os ovos, larvas e pupas; busca pelo alimento; limpeza do ninho; e defesa. A reprodução das cortadeiras, semelhante aos cupins, acontece por meio de revoadas (ou voos nupciais). Esse processo biológico ocorre nas estações de chuva no Brasil, momento em que as rainhas virgens acasalam com os machos, perdem as asas e fundam novos ninhos.

A colônia ainda conta com um terceiro protagonista, o fungo simbionte ou mutualista, que constitui o chamado “jardim de fungo”. Como mencionado anteriormente, esses insetos pertencem ao grupo das formigas cultivadoras de fungo, uma relação íntima entre organismos completamente diferentes que surgiu há milhões de anos. O simples princípio biológico por trás dessa relação se dá ao fato que o fungo auxilia na digestão do alimento vegetal (fragmentos de folhas) trazidos pelas operárias, enquanto as operárias o protegem e o alimentam.

Todas as espécies de formigas cortadeiras se alimentam de material vegetal fresco, o qual serve de fonte energética tanto para os integrantes da colônia como para os jardins de fungo. As operárias se deslocam para o exterior, formando trilhas extensas (conhecidas como “carreiros”) que interligam a entrada do ninho com a planta a ser explorada. Assim que escolhida, a planta então é desfolhada e fragmentada em pedaços menores, posteriormente carregados e adicionados ao jardim de fungo. Para as plantas, as desfolhas ou simples cortes levam à diminuição da taxa fotossintética, podendo afetar a produtividade ou mesmo levá-la à morte. No âmbito agrícola e florestal brasileiro, a constante desfolha gera certamente milhões de reais em danos diretos e indiretos.

Esses insetos sociais ocorrem exclusivamente nas Américas, com maior diversidade na América Central e do Sul. Há poucas dezenas de espécies e subespécies de saúvas, sendo as mais importantes para o Brasil: Atta sexdens (saúva-limão), Atta laevigata (saúva-cabeça-de-vidro), Atta capiguara (saúva-mata-capim), Atta bisphaerica (saúva-mata-pasto) e Atta cephalotes (saúva-da-mata). As duas primeiras são mais comumente encontradas atacando culturas florestais, especialmente os plantios de eucalipto. Contudo, também se alimentam de folhas de plantas importantes para a agricultura brasileira, como mandioca, algodão, café, laranja, limão e outras frutíferas. As saúvas-mata-capim e mata-pasto são especializadas no corte de gramíneas em geral, causando sérios danos à cultura da cana-de-açúcar, por exemplo. A saúva-da-mata ataca principalmente plantios de mandioca e cacau. As quenquéns são mais diversas que as saúvas no Brasil, ocorrendo massivamente na Região Sul do país, fato explicado pela alta preferência por florestas de pinus.

A diferenciação dos gêneros em campo, além da observação dos ninhos, pode ser realizada pela quantidade de espinhos que ocorrem na parte dorsal das operárias: saúvas possuem 2 ou 3 pares enquanto as quenquéns se valem de 4. Quanto ao tamanho, as operárias de quenquéns tendem a ser menores que as de saúvas, além das rainhas de saúvas serem nitidamente maiores e de morfologia distinta comparadas com as rainhas de quenquéns. No entanto, tal critério torna-se dúbio quando comparamos operárias de diferentes tamanhos (as maiores operárias de quenquéns podem se assemelhar ao tamanho das operárias médias de saúvas).

Nas últimas décadas, as formigas cortadeiras vêm exponencialmente dominando os cenários de controle de insetos danosos, sendo consideradas para várias culturas, como o eucalipto, pragas primárias ou severas. O difícil controle desses insetos se justifica por diferentes razões, sejam elas biológicas e ecológicas, ou mesmo a proposição de programas e estratégias de manejo pouco planejado, integrado e multidisciplinar. A complexa organização social, resiliência a fatores abióticos (como temperatura e umidade) e bióticos (competição e predação), construção de ninhos profundos e inacessíveis, polifagia (amplo espectro de fontes alimentares) e o fato de serem altamente prolíferas (altas taxas de crescimento do ninho e reposição de indivíduos) dificultam o controle em áreas de alta e extensa produtividade. Um ninho adulto de saúvas, com mais de 5 anos de idade, por exemplo, pode alcançar milhões de indivíduos adultos coordenados por somente uma rainha, sendo capazes de desfolhar por completo uma árvore de eucalipto em apenas 24 horas.

Considerando as razões apresentadas anteriormente, é notório que o manejo de cortadeiras é uma tarefa difícil, e que há décadas tem demandado estudos visando o estabelecimento de novas moléculas e métodos alternativos de controle. O amplo espectro de corte e uso de fontes vegetais, por exemplo, dificulta o planejamento de programas de melhoramento de plantas visando à resistência. 

O cultivo do fungo simbionte representa uma barreira para o estabelecimento de programas de controle biológico, principalmente com fungos antagonistas. Fungos entomopatogênicos, como Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana, que atuam contra os insetos, têm apresentado bons resultados, entretanto, em condições de campo, ainda têm sido muito variáveis e razoavelmente satisfatórios, o que inviabiliza o uso prático do controle biológico em escala comercial.

O uso de inseticidas fitobotânicos tem instigado alguns pesquisadores no Brasil. Contudo, o desconhecimento da concentração exata dos ativos e de seu modo de ação, a dificuldade de extração dos compostos em larga escala e a rápida degradação em condições de campo exigem acurácia científica e tecnologia de formulação adequadas.

O controle químico pode ser realizado por meio de formicidas em pó, líquidos nebulizáveis ou pulverizáveis, e iscas granuladas. O uso de formicidas em pó com polvilhadeiras é restrito, pois o método é eficiente somente contra quenquéns e colônias jovens de saúva, visto a menor profundidade dos ninhos. A técnica de termonebulização, também chamada de fog ou fumacê, é o segundo método mais eficiente, principalmente em situações de chuva, necessidade de controle emergencial ou impossibilidade de medição do ninho. Porém, tem como desvantagens o custo de aquisição e manutenção do equipamento, a dificuldade de transporte e o risco de contaminação ambiental e do aplicador. A pulverização de inseticidas nas culturas é um método que visa reduzir a atividade de corte das formigas, porém com possibilidade de contaminação de organismos não alvo. Sendo assim, o método mais eficaz disponível no mercado continua sendo na forma de iscas granuladas contendo sulfluramida, porém apesar do sucesso desse formicida, esse ingrediente ativo vem passando por períodos de intensa reavaliação, e seu uso tem sido questionado por órgãos internacionais de certificação florestal, que em 2009, o incluíram na lista de produtos com restrição de uso.

Surge então uma nova solução no mercado, ATEXZO® ANT-F, uma isca formicida de última geração desenvolvida pela Syngenta. O produto é o único eficiente no controle de todas as espécies de formigas cortadeiras, hoje e amanhã. A isca de nova geração conta com todos os benefícios da tecnologia PLINAZOLIN®, o qual não apresenta resistência cruzada ou múltipla às pragas, garantindo um controle abrangente das diferentes espécies de formigas cortadeiras. O ativo possui baixa mobilidade em água e no solo, não contaminando águas subterrâneas e nem gerando bioacumulação no ambiente. Não volátil, sem odor e com excelente estabilidade contra a degradação por luz UV.

Além disso, testes extensivos comprovaram que, devido às características de seu ingrediente ativo, praticamente imperceptível pelas cortadeiras, a taxa de devolução de iscas é baixa, o que reduz o desperdício. As operárias, ao entrarem em contato com ATEXZO® ANT-F, modificam seu comportamento, tornando-se eufóricas, o que aumenta a interação social entre as castas e potencializa a disseminação do produto no interior do ninho, garantindo eficiência superior. Ainda, a ação de ATEXZO® ANT-F provoca interrupção mais rápida do corte das folhas pelas operárias, demonstrando ser mais uma vantagem em comparação com outras soluções do mercado.

ATEXZO® ANT-F é comercializada em embalagens que protegem as iscas de contaminações externas, assegurando sua atratividade e eficácia ao longo de toda a vida útil. Também oferece maior segurança e flexibilidade na armazenagem e transporte junto com outros produtos.

Mesmo apresentando tantas vantagens, para que o controle com ATEXZO® ANT-F seja eficiente, é necessário conhecer a arquitetura externa do ninho das cortadeiras, que apresenta variação entre as espécies e quanto à idade, o que pode gerar aplicações subestimadas ou superestimadas, independentemente do método a ser adotado. Em termos práticos, deve-se localizar o monte de terra solta (murundu) e confirmar se a espécie a ser controlada é de saúva ou de quenquém. Assim como para as demais iscas formicidas disponíveis no mercado, essa etapa é fundamental para total eficiência de controle de ATEXZO® ANT-F, pois é em função da área de terra solta, no caso das saúvas, ou em função do número de formigueiros por área para quenquéns que calculamos a dosagem necessária de ATEXZO® ANT-F. 

Para as espécies de saúvas, com exceção da mata-capim (Atta capiguara), deve ser realizada a medição da área de terra solta, que é calculada com base na maior largura multiplicada pelo maior comprimento de terra solta na superfície, ou seja, na área do murundu. A dose de ATEXZO® ANT-F recomendada é de 6 a 12 gramas p.c./m² terra solta. Como exemplo, em um formigueiro de 10 metros de comprimento por 5 metros de largura, a área de terra solta será de 50 m², o que significa uma aplicação de 300 a 600 gramas do produto. É importante destacar que as iscas devem ser distribuídas próximas aos olheiros ativos e trilhas (carreiros) de formigas, nunca no interior dos olheiros ativos. Para a saúva-mata-capim, além do monte de terra solta, deve ser levada em consideração a presença de rosetas e discos existentes no seu entorno. Para as espécies de quenquéns, a aplicação deve ser de 6 a 12 gramas p.c./m² por formigueiro.

Lembre-se que o controle com ATEXZO® ANT-F deve ser feito preferencialmente de forma preventiva, não curativa, antes mesmo do plantio das espécies de importância agrícola ou florestal, o que garantirá a germinação, a emergência e o bom desenvolvimento vegetativo das plantas, prevenindo-as dos danos ocasionados pelas formigas cortadeiras. Outra lembrança importante: é fundamental que os aplicadores façam a leitura detalhada do rótulo e da bula do produto a fim de compreender o seu uso e manuseio; e estejam atentos, principalmente, quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Ricardo Toshio Fujihara, Professor do Centro de Ciências Agrárias da UFSCar, Araras/SP

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Infográfico

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